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Instrumentos de música para escola cívico-militar
Como parte das ações do programa Cidade da Segurança em Samambaia, lançado nesta semana na região administrativa pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram entregues os primeiros instrumentos musicais destinados às escolas cívico-militares do Distrito Federal. Ao todo, o Centro de Ensino Fundamental 407 (CEF 407) recebeu 72 instrumentos, entre flautas, surdos e clarinetes. O material será utilizado para aulas e formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares no retorno das aulas presenciais, marcadas para agosto.
“Atualmente, o DF conta com dez escolas de gestão compartilhada, projeto que tem o apoio irrestrito do governador Ibaneis. As aulas de música vão agregar o rendimento escolar dos alunos. Entregamos na cerimônia de hoje 72 instrumentos, mas no total foram adquiridos 720 que serão divididos entre as demais escolas. Do ponto de vista pedagógico, as atividades musicais são muito importantes e complementares ao processo de ensino”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.
“É uma iniciativa importante para o processo educacional, além de ser uma atividade complementar com a qual os estudantes se identificam”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública
Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, as aulas são essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. “Ouvi hoje a banda do Corpo de Bombeiros tocar e quero retornar para escutar nossos alunos. A música é um elemento integrador, faz com que o aluno se desenvolva emocionalmente e cognitivamente, e ainda desperta na criança a harmonia, melhora a fala e a respiração. São muitos elementos positivos”, ressalta.
Um dos critérios para seleção dos alunos que poderão participar das aulas será o desempenho, explica o secretário de Segurança Pública. “Esta será uma forma de incentivá-los a ter melhor rendimento escolar. Neste sentido, é uma iniciativa importante para o processo educacional, além de ser uma atividade complementar com a qual os estudantes se identificam e gostam”.
Cívico-militar
O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP e a Secretaria de Educação (SEE). Desta forma, a SSP é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a SEE responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais.
“Nós teremos mais dez escolas que vão se tornar cívico-militares – oito do DF, em parceria com a Secretaria de Segurança, e duas do governo federal”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação
O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz.
Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas dez unidades que adotaram o modelo. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho, Centro Educacional 308 do Recanto das Emas, Centro Educacional 01 da Estrutural, Centro Educacional 07 da Ceilândia, Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina, Centro Educacional 01 do Itapoã e Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga.
“Nós vamos avançar. Esse é um compromisso que eu assumi com o governador Ibaneis Rocha. Nós teremos mais dez escolas que vão se tornar cívico-militares – oito do DF, em parceria com a Secretaria de Segurança, e duas do governo federal”, comentou Hélvia Paranaguá
Samambaia – Quadra nova para o retorno das aulas
A escola atende 1.100 estudantes dos anos finais do ensino fundamental e passou a ter a gestão compartilhada no segundo semestre de 2019. A reforma da quadra, que incluiu a instalação da cobertura, teve o investimento de R$ 328 mil, com recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), originários da regional de ensino.
A secretária de Educação destacou o avanço da escola em todos os aspectos. “Essa escola foi completamente modificada, e a modificação não se deu só na estrutura física. Ela se deu na estrutura pedagógica, nesse trabalho cívico-militar, que foi implantado aqui e que a gente já vê que é um sucesso”, afirmou.
*Com informações da SSP e da SEE
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