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Grupo Sallo realiza visitação guiada com jovens infratores do Centro Socioeducativo de Anápolis à fábrica

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Projeto Heliponto oferece qualificação profissional a jovens e adolescentes participantes

O trabalho como um importante potencializador da ressocialização. Com o objetivo de expandir o Projeto Heliponto, que oferece cursos profissionalizantes em tecelagem e bordados, e abranger até 17 reeducandos, o Grupo Sallo abriu as portas de sua fábrica para uma visitação guiada na última quarta-feira (19) para os jovens infratores do Centro de Atendimento Socioeducativo de Anápolis (CASE). Os jovens puderam conhecer mais sobre os diferentes processos de confecção de vestuário e presenciar de perto como será trabalhar em uma das maiores confecções de moda do país por meio desse projeto.

Desde 2019, em parceria com o Governo de Goiás, o Projeto Heliponto permite que adolescentes no Centro Socioeducativo de Anápolis sejam colaboradores da empresa, recebendo cursos profissionalizantes e renda, além da  garantia de um emprego com carteira assinada no Grupo Sallo ao saírem do centro. Atualmente, a ação social e inclusiva oferece entre seis a sete vagas para jovens interessados, voltados para os trabalhos e cursos de tecelagem e bordado especial.

“O Projeto Heliponto tem um papel fundamental dentro da ressocialização. Conforme descreve o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), um dos eixos estabelecidos por ele é a profissionalização. Considero enriquecedora a iniciativa de ofertar uma profissionalização aliada à socioeducação. E eu acho que a prova desse entendimento, tanto por parte da Sallo, quanto por parte do Governo de Goiás, é a continuidade dessa parceria”, ressalta Renato Bueno, gerente do Sistema de Apoio Operacional, Saúde e Segurança do Sistema Socioeducativo de Anápolis.

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Segundo Alessandro Pereira Pinto, coordenador-geral do CASE, a presença da empresa de confecção de roupas dentro da unidade socioeducativa possibilita uma oferta efetiva de um dos principais eixos da ressocialização dos jovens e adolescentes. “Um dos pliares mais importantes da medida socioeducativa é ofertar aos internos a profissionalização. Com a Sallo lá dentro da unidade, nós conseguimos ter uma maneira bem efetiva de oportunizar aos adolescentes o aprendizado de uma profissão.”

“Hoje nós temos uma pequena empresa lá dentro do CASE de Anápolis para qualificar esses adolescentes para, quando saírem, eles terem uma qualificação de trabalho. Inclusive, todos os que são maiores de 17 anos estão devidamente registrados dentro da CLT”, esclareceu Cláudio Schwaderer, Diretor de Produção do Grupo Sallo,  durante a visita à fábrica.

Possibilidade de um recomeço 

Para a coordenadora de cursos profissionalizantes do CASE, Lilane Victor dos Santos, o trabalho de socioeducação feito dentro da unidade é pensado para trabalhar diversos aspectos sociais, como cultura, lazer e educação, em adolescentes que foram privados de oportunidades e direitos ao longo da vida. “Quando a gente fala de cursos e profissionalização, significa uma expectativa de vida para eles. Uma expectativa de futuro que até então eles não tinham”, ressalta.

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Um dos jovens do CASE é J.L, de 18 anos, que após participar do projeto Heliponto e realizar diversos cursos profissionalizantes oferecidos na instituição, hoje sonha em continuar na Sallo e abrir sua própria oficina de mecânica ao sair do centro socioeducativo. “Para mim está sendo um grande recomeço porque, quando eu fui para o Sistema Socioeducativo de Anápolis, eu não tinha muita expectativa de vida, mas quando eu entrei lá, eu vi que podia ser uma pessoa melhor, e eu estou buscando essa melhora para minha vida”, afirma.

Sobre o Grupo Sallo

Fundado em 1996, com sede em uma área de 30 mil m² em Aparecida de Goiânia (GO) e um pátio fabril com tecnologia de ponta, o Grupo Sallo é detentor de marcas masculinas e feminina. Possui seis lojas próprias em Goiânia (GO), sendo uma na fábrica. Com atuação no mercado atacadista B2B e presente em todos os estados com representações, gera 2 mil empregos diretos e indiretos. O Grupo também possui forte atuação social e inclusiva por meio dos Projetos: Heliponto no Complexo Penitenciário Odenir Guimarães (desde 2017) e no Centro de Atendimento Socioeducativo de Anápolis (desde 2019), Projeto Crescer em Aparecida de Goiânia (desde 2019), “Mais um sem dor” (desde 2020) e Costurando Oportunidades (desde 2022).

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