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Governo reexibe, pelo YouTube, entrevista histórica com Colemar Natal e Silva

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O governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), disponibiliza, na edição desta terça-feira (26/01), do projeto Cultura em Casa, uma entrevista histórica do professor Colemar Natal e Silva ao jornalista Washington Novaes, no dia em que o Centro Cultural Martim Cererê foi inaugurado (20 de outubro de 1988).

Ponto de encontro da cena alternativa goianiense, o espaço nasceu da transformação de três reservatórios de água que abasteciam a capital e completará 33 anos neste 2021. O registro da entrevista, feito pela TV Brasil Central, faz parte do acervo do Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS-GO) e pode ser acessado pelo canal Secult Goiás no Youtube.

Notável advogado e professor, Colemar Natal e Silva foi o primeiro reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e um de seus principais fundadores. Sentado à mesa com Washington Novaes enquanto aguardava a cerimônia de inauguração, Colemar discorreu sobre como foi o processo de escolha do local da nova capital de Goiás, na década de 1930.  Também falou de suas memórias quando da criação do reservatório de água que viria algumas décadas depois, originar um espaço de convergência cultural que abriga diversos eventos artísticos desde o final da década de 1980.

“Fiz parte da comissão de escolha do local. O primeiro ato concreto, porque essa ideia da mudança (do local da capital), é antiga. Quem primeiro pensou foi Dom Marco de Noronha, que foi presidente de província, depois veio Miguel Lino de Morais […], depois vieram dois outros. Inclusive, veio Couto Magalhães, uma figura extraordinária”, detalhou. Segundo o professor, coube a Pedro Ludovico Teixeira “a dinamização da ideia” que resultou na criação de Goiânia.

A respeito da localização do Martim Cererê enquanto tinha a finalidade de abastecer com água potável a recém-criada capital de Goiás – projetada para 50 mil habitantes, mas que viria a comportar mais de 1,2 milhão em poucas décadas –, Colemar Natal e Silva foi categórico ao afirmar que apesar de sua boa posição, “por si só, não teria resolvido o problema da água”. “Essa caixa d’água gigantesca que tem aqui foi em muito boa hora transformada em meio artístico”, ressaltou.

Para o secretário de Estado de Cultura, Adriano Baldy, disponibilizar on-line esta entrevista com Colemar Natal e Silva sobre a história por trás do Martim Cererê, “tendo ele acompanhado em vida esse processo de transformação”, reforça a importância do espaço não só como ponto cultural, mas histórico para a capital. “Mostra aos jovens de hoje que mais usufruem do local que ele é importante para a formação cultural de gerações anteriores, de seus pais e até avós, por isso tem de ser bem preservado”, afirma Baldy.

A série de documentários com acervos do MIS-GO vai ao ar toda semana, às terças-feiras, pelo canal “Secult Goiás” no YouTube. O público é avisado pelas redes sociais da pasta e do museu a cada novo episódio.

Preservação

Durante a pandemia, os espaços culturais ligados à Secult Goiás têm recebido constantes reparos e reformas. No caso do Centro Cultural Martim Cererê, além da manutenção externa e a recente revitalização da iluminação, o espaço também recebeu em 2020 melhorias na parte elétrica e de som.

Fonte: Secult-GO

Fonte: Governo GO

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