Nacional
Governo de SP divulga protocolos para operação de igrejas e templos na pandemia
Na tarde desta terça-feira (02), o Governo de São Paulo disponibilizou protocolos sanitários para o funcionamento de igrejas, templos e demais estabelecimentos religiosos no estado. Ontem, o governador João Doria (PSDB) publicou em ser perfil nas redes sociais a assinatura de um decreto que reconhece as atividades religiosas no estado como um serviço essencial durante a pandemia.
De acordo com as informações da assessoria, os protocolos sanitários têm como objetivo auxiliar os estabelecimentos a reduzir o risco de contágio da Covid-19. O documento foi elaborado em parceria com diversos representantes dos setores e validado pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, baseado em critérios técnicos e de saúde.
Veja algumas orientações que devem ser seguidas:
- Nível de ocupação máxima no local deve ser de 30%
- Obrigatoriedade de tirar a temperatura antes do ingresso no local e fornecimento de álcool em gel
- Obrigatoriedade de uso de máscara durante todo o período da cerimônia
- Distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas dentro do local
- Todas as pessoas devem estar sentadas
- Horários devem ser espaçados para evitar aglomeração de entrada e saída
- Evitar realizar reuniões ao final da tarde e ao início da noite, para que as pessoas não cheguem direto do trabalho, sem estarem devidamente higienizadas
- Assegurar a ventilação adequada do local fechado de realização da reunião, mantendo todas as portas e janelas abertas a todo tempo
- Sempre que possível, eliminar rituais envolvendo toques e não compartilhar objetos
- Suspender os coros temporariamente devido ao potencial de contaminação desta atividade
O decreto assinado por Doria nesta segunda regulamenta o que já está previsto no Plano SP , que permite a realização de missas e cultos seguindo regras sanitárias e de distanciamento social na fase vermelha, a mais restritiva da proposta.
Em março de 2020, o Doria chegou a pedir que o atendimento fosse feito apenas virtualmente, mas o governo paulista não vetou a realização de missas e cultos no estado.
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