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Goiânia reduz em 98% número de óbitos por dengue no primeiro semestre de 2023

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O município de Goiânia apresentou redução de 98% no número de óbitos por dengue no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período de 2022. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam que a capital registrou um óbito provocado pela doença entre janeiro e junho deste ano. Nos primeiros seis meses do ano anterior, foram registradas 51 mortes.

O número de casos notificados também diminuiu em 68,4%, de 50.777 para 16.036. Comparando o mesmo período, o total de casos graves da doença e de internações nas unidades de saúde apresentou uma redução de 85,1%. Foram 101 internações em 2022 e 15 neste ano.

“O trabalho dos agentes de endemias é incansável. Além das visitas domiciliares, instalamos três mil armadilhas contra o mosquito transmissor da dengue em pontos estratégicos”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “As ações desenvolvidas pela gestão municipal, em parceria com a comunidade, foram fundamentais para eliminar os criadouros do Aedes aegypti”, comemora.

Dados preliminares, segundo o secretário municipal de Saúde da capital, Durval Pedroso, apontam que a implantação das armadilhas In2Care, instaladas pela Prefeitura de Goiânia desde o início do ano, contribuíram para impedir a reprodução do mosquito. “Encontramos, nas três mil armadilhas, ovos do Aedes aegypti, mas com uma diminuição de 15%. Isso significa que um número menor de mosquitos circulou pelos ambientes e, consequentemente, menos pessoas foram infectadas “, destaca.

Canais de denúncia

Denúncias de possíveis criadouros do Aedes aegypti podem ser feitas pelo telefone (62) 3524-3131 ou ainda pelo aplicativo “Goiânia Contra o Aedes”, ferramenta disponível no Google Play e App Store. Superintendente de Vigilância e Saúde, Yves Mauro Ternes explica que a população é a principal aliada no combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças.

“Para fortalecer as políticas de combate à dengue, as pessoas podem fazer o download do aplicativo. Interessados devem entrar na ferramenta, acessar o link da Vigilância Sanitária e seguir o passo a passo da denúncia. Não há necessidade de a pessoa se identificar, basta clicar no mapa, inserir o endereço e enviar imagens para confirmar a denúncia, que será investigada pelos agentes”, explica o gestor.

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