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Fraude Radioativa: TJ suspende 644 decisões em processos

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O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, acatou o pedido da Goiás Previdência e do Estado de Goiás, suspendendo os efeitos de 644 decisões proferidas em processos que envolvem advogados investigados por usar laudos médicos falsos para obter isenções de Imposto de Renda.

O pedido de suspensão está relacionado às investigações conduzidas pela Polícia Civil e pela Procuradoria-Geral do Estado de Goiás. Denominada “Fraude Radioativa”, a operação desmantelou um esquema criminoso que consistia na apresentação de pareceres médicos falsificados para a concessão de benefícios tributários a servidores públicos aposentados, simulando uma exposição nociva ao desastre radiológico do Césio-137, que ocorreu em Goiânia em 1987.

A Procuradoria-Geral do Estado informou que sete advogados são considerados suspeitos de envolvimento no crime. Alguns deles teriam sido responsáveis pela captação de clientes que atuaram durante o período do acidente, enquanto outros cuidavam do ajuizamento das ações judiciais. Parte dos advogados também teria emprestado suas senhas de acesso ao sistema para que esses processos fossem protocolados.

Em sua decisão de suspender as 644 decisões relacionadas aos advogados investigados, o presidente do TJGO enfatizou a gravidade da situação, com base nas revelações da Operação Fraude Radioativa, amplamente divulgada pela mídia local e nacional.

Carlos França alertou que “a continuidade dos efeitos das decisões questionadas gera um risco concreto à ordem, à economia e à segurança pública”. Ele justificou a suspensão afirmando que “o Judiciário não pode ser utilizado de maneira fraudulenta para a obtenção de isenções fiscais indevidas”.

Até o momento, o dano financeiro causado pela organização criminosa aos cofres públicos é estimado em cerca de R$ 20 milhões, com possibilidade de aumento à medida que as investigações avançam.

O presidente da Goiás Previdência, Gilvan Cândido, reforçou o papel colaborativo da autarquia no desmantelamento da organização criminosa.

“Por meio da nossa Procuradoria Setorial, estamos em constante comunicação com a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás e a Polícia Civil, a fim de notificar e contribuir no combate a qualquer suspeita de má-fé na solicitação de benefícios.”

4o mini

Você disse:

coloque titulo e hastag no fim do texto

O ChatGPT disse:

ChatGPT

TJGO Suspende Decisões Relacionadas a Advogados Investigados em Esquema de Fraude

O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, acatou o pedido da Goiás Previdência e do Estado de Goiás, suspendendo os efeitos de 644 decisões proferidas em processos que envolvem advogados investigados por usar laudos médicos falsos para obter isenções de Imposto de Renda.

O pedido de suspensão está relacionado às investigações conduzidas pela Polícia Civil e pela Procuradoria-Geral do Estado de Goiás. Denominada “Fraude Radioativa”, a operação desmantelou um esquema criminoso que consistia na apresentação de pareceres médicos falsificados para a concessão de benefícios tributários a servidores públicos aposentados, simulando uma exposição nociva ao desastre radiológico do Césio-137, que ocorreu em Goiânia em 1987.

A Procuradoria-Geral do Estado informou que sete advogados são considerados suspeitos de envolvimento no crime. Alguns deles teriam sido responsáveis pela captação de clientes que atuaram durante o período do acidente, enquanto outros cuidavam do ajuizamento das ações judiciais. Parte dos advogados também teria emprestado suas senhas de acesso ao sistema para que esses processos fossem protocolados.

Em sua decisão de suspender as 644 decisões relacionadas aos advogados investigados, o presidente do TJGO enfatizou a gravidade da situação, com base nas revelações da Operação Fraude Radioativa, amplamente divulgada pela mídia local e nacional.

Carlos França alertou que “a continuidade dos efeitos das decisões questionadas gera um risco concreto à ordem, à economia e à segurança pública”. Ele justificou a suspensão afirmando que “o Judiciário não pode ser utilizado de maneira fraudulenta para a obtenção de isenções fiscais indevidas”.

Até o momento, o dano financeiro causado pela organização criminosa aos cofres públicos é estimado em cerca de R$ 20 milhões, com possibilidade de aumento à medida que as investigações avançam.

O presidente da Goiás Previdência, Gilvan Cândido, reforçou o papel colaborativo da autarquia no desmantelamento da organização criminosa.

“Por meio da nossa Procuradoria Setorial, estamos em constante comunicação com a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás e a Polícia Civil, a fim de notificar e contribuir no combate a qualquer suspeita de má-fé na solicitação de benefícios.”

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