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Filho de Eva Wilma faz homenagem à mãe

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John Hebert e sua mãe, Eva Wilma
Reprodução Instagram

John Hebert e sua mãe, Eva Wilma

John Herbert Junior homenageou a mãe, Eva Wilma, que morreu no sábado (15), aos 87 anos . A atriz estava internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 15 de abril e lutava contra um câncer no ovário. “Obrigado, mãe”, escreveu ele na postagem realizada no Instagram . Na imagem, os dois aparecem dividindo um palco.

Há 6 dias, John publicou um texto para falar sobre a atriz no Dia das Mães . “Minha mãe não me acordava pra ir pra escola. Não me dava café. Não fazia meu almoço. De vez em quando jantava comigo. Enquanto ela construía uma das carreiras de maior sucesso, se tornando uma das maiores atrizes do Brasil, eu crescia… feliz. A liberdade, a dignidade, o trabalho, a honestidade, a conduta e a dedicação foram o maior exemplo pra mim. Já homem, poder dividir o palco, aprender, reviver e compartilhar esse espaço sagrado com você, mãe, uma maestrina deste ambiente, foi pra mim um privilégio único. Veio a crise pela qual ainda passamos e interrompeu esta nossa experiência. Mas o privilégio da alegria, do aprendizado de poder dividir esse seu espaço, que se integra à sua e à nossa própria vida, me fez te entender melhor, nos fez nos entendermos melhor, e me fez melhor a cada dia. Obrigado mãe. Obrigado, Deus! A cada dia percebo a sorte de te ter ao meu lado. Feliz dia das mães. #mãe”, dissertou ele.

Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini  nasceu em São Paulo, em 1933, filha de um metalúrgico alemão e uma portenha judia. Em setembro do ano passado, a atriz comemorou 70 anos de carreira. No início da década de 1950, após chamar a atenção como bailarina clássica, ela estreou como figurante em filmes italianos e fez dois filmes com o diretor Armando Couto e o ator Procópio Ferreira, “O Homem dos Papagaios” e “A Sogra”. Ao longo da carreira, trabalhou com diretores como Walter Hugo Khouri (“A ilha”), Luiz Sérgio Person (“São Paulo S.A”) e Roberto Farias (“A cidade ameaçada”).

Engajada politicamente, ela militou contra a ditadura militar e participou da histórica Marcha dos Cem Mil em 1968. Na novela “Roda de fogo”, fez o papel da ex-militante Maura, torturada durante a ditadura. Após um período ausente, voltou às novelas com “Fina Estampa”, de 2011. Também fez aparições no seriado “A grande família” em 2014. Em setembro de 2020, aderiu às lives, apresentando-se dentro de casa com o espetáculo virtual “Eva, a live”, transmitido no YouTube e no Instagram.


Fonte: IG GENTE

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