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Estudantes da rede pública nos Jogos Paralímpicos

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O mérito e o esforço dos atletas e da equipe técnica envolvida com o esporte foram ressaltados pela secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que recebeu a visita dos ex-estudantes da rede e atletas paralímpicos Leomon Moreno e Jessica Gomes Vitorino. O encontro ocorreu nesta sexta-feira, 17, na sede da pasta.

Leomon Moreno, recebido pela secretária Hélvia Paranaguá, ganhou medalha de ouro com a Seleção Brasileira de Goalball nos Jogos Paralímpicos de Tóquio | Fotos: Mary Leal/SEE

“O esporte incentiva e desperta o que há de melhor no ser humano. Não existe barreira que seja intransponível. É a busca por ser referência naquilo que se propôs a fazer. Dá muito orgulho de ver que a rede pública ajuda na formação de atletas”, frisou Hélvia Paranaguá.

“Assim como o ensino é uma construção com várias etapas, o esporte também é uma batalha diária para conquistar o resultado final. É uma felicidade ser inspiração para outros estudantes que desejam ter sucesso”Leomon Moreno, ouro com a Seleção Brasileira de Goalball nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Leomon Moreno foi ouro com a Seleção Brasileira de Goalball nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O atleta brasiliense, de 28 anos, tem retinose pigmentar, uma patologia hereditária que causa a perda da visão gradativamente.

Sua história com o esporte foi marcada pela escola pública. Os irmãos mais velhos, que são cegos, praticavam o goalball, e Leomon seguiu esses passos. Todos foram estudantes da rede pública e receberam o incentivo da equipe escolar para a prática da modalidade.

“Os professores que passaram pela minha vida sempre me incentivaram. Assim como o ensino é uma construção com várias etapas, o esporte também é uma batalha diária para conquistar o resultado final. É uma felicidade ser inspiração para outros estudantes que desejam ter sucesso”, afirmou.

Incentivo ao esporte

Jessica Gomes Vitorino, 28 anos, foi estudante do Centro de Ensino Médio Setor Leste e também esteve nos Jogos Paralímpicos de Tóquio competindo pelo goalball, jogando como ala. A equipe feminina ficou em quarto lugar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, realizados neste ano.

A atleta nasceu com baixa visão por causa de uma catarata congênita hereditária. Aos 16 anos, viu uma apresentação da modalidade na escola e começou a praticar atividades físicas. “O esporte mudou minha vida. Fui para uma escola inclusiva e estranhei o novo mundo no início, mas logo conheci o esporte por meio da escola, que me ajudou em diversas áreas. Comecei a interagir mais e aprendi a ter muito mais independência”, relembrou.

Além da vida de atleta, ela também se formou em pedagogia e pensa em fazer o concurso da rede pública para ingressar na Secretaria de Educação. Ela sonha em auxiliar os estudantes no desenvolvimento social e esportivo.

“São vários atletas paralímpicos frutos dos nossos centros de iniciação desportiva. Começaram nos Jogos Escolares e seguem carreira no esporte. Esse trabalho é muito importante”, destacou o diretor de Educação Física da Secretaria de Educação (SEE), Marcelo Ottoline.

Jessica Vitorino, Vinicius Cyrillo e Marcelo Ottoline com a secretária de Educação

Vinicius Cyrillo é servidor da Secretaria de Educação e trabalha diretamente com o esporte na rede pública. Ele também foi recebido pela secretária Hélvia Paranaguá.

Vinicius é técnico de tênis em cadeira de rodas e treina uma das promessas de medalha para os Jogos Paralímpicos de 2024, Jade Lanai, que frequenta o Centro de Ensino Fundamental 5 de Brasília. A jovem já conquistou duas medalhas de ouro nas Paralimpíadas Escolares em 2019 e vem se destacando na modalidade. É a primeira no ranking da categoria Junior Girls.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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