Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Cidades

Em Brasília, Ronaldo Caiado busca transparência no processo de venda da Enel Distribuição Goiás

Publicado

em

Atento ao pleno desenvolvimento do Estado e à manutenção dos interesses da população goiana, o governador Ronaldo Caiado esteve, na noite desta terça-feira (10/5), em reunião no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília. Acompanhado por parlamentares goianos da Câmara dos Deputados, Caiado buscou tratativas sobre as condições da atual concessionária de distribuição de energia em Goiás, a Enel Distribuição, sucessora da estatal Celg-D, vendida na gestão anterior e em torno da qual gira a possibilidade de venda.

O chefe do Executivo estadual reiterou os questionamentos quanto às negociações empreendidas pela companhia italiana para a venda da antiga Celg-D, apontamentos já apresentados ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. “Como uma empresa como a Enel pode alegar que não tem conhecimento da legislação brasileira?”, ponderou. “Eles estão agindo na clandestinidade”, alertou ao citar a falta de transparência, até mesmo, junto aos órgãos de controle, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A secretária-executiva do Ministério, Marisete Fátima Dadald Pereira, avaliou que é importante a participação do Estado e informou que o MEE buscará informações junto à Aneel para avaliar a exploração do serviço e obter dados sobre a venda da companhia. “Nós não tínhamos todas essas informações que estão nos trazendo. A gente assume esse compromisso de buscar junto à Aneel esse conjunto de informações de como estão essas tratativas”, concluiu. Uma nova reunião será realizada para acompanhamento do caso.

O governador defendeu a participação no processo de transferência de controle, com intuito de dar mais transparência e não perder de vista a atenção às carências do setor em Goiás. “Vamos continuar essa luta naquilo que tem sido o gargalo do crescimento de Goiás que é o fornecimento de energia elétrica. Goiás hoje não consegue crescer mais porque não tem oferta de energia elétrica”, frisou.

Para Caiado, o desempenho da empresa, em relação às metas e exigências de contrato, está aquém do compromisso firmado, com “prejuízos diários” em todos os segmentos da economia e ao cidadão comum. “Já é insustentável e a situação hoje caminha para a caducidade, ou seja, a Enel chegou ao total desleixo com as exigências para fazer com que o goiano tivesse uma correta distribuição de energia e está fadada, neste momento, a perder a concessão em Goiás”, afirmou.

“O Estado de Goiás fica em um ponto de risco inconcebível”, alertou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. De acordo com o auxiliar do Governo, a insegurança está na condução da companhia italiana no processo que comercializa a operação do serviço que está prestes a perder. “Se decretasse a caducidade, a concessão voltaria ao governo federal que teria que, de forma urgente, encontrar alguém para operar o sistema, provavelmente com dificuldade de fazer investimentos e iniciando outro processo de privatização”, explicou. “A situação seria mais caótica do que está hoje”, advertiu.

“Há cinco anos fizeram essa privatização criminosa e impuseram aos goianos todos esses prejuízos”, acrescentou o chefe do Executivo estadual ao lembrar que os problemas têm sido protelados. A Celg-D, que havia sido federalizada em 2011, foi vendida por R$ 2,2 bilhões, cabendo a Goiás cerca de R$ 1,1 bilhão, ou R$ 800 milhões líquidos. O passivo deixado pela empresa, no entanto, assumido pelo Tesouro Estadual, passou dos R$ 7,5 bilhões – somando o empréstimo com a Caixa Econômica Federal, de cerca de R$ 2,5 bilhões e outros R$ 5 bilhões em outorga de ICMS à Enel.

Estiveram presentes à reunião o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima; os deputados federais Flávia Morais, José Nelto, Adriano do Baldy, José Mário Schreiner, Delegado Waldir e Zacharias Calil.

Fonte: Secretaria de Comunicação (Secom)

Fonte: Governo GO

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA