Ação Social
DIREITOS: Reestruturação do Ligue 180 ampliou a luta contra a misoginia
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 foi criada em 25 de novembro de 2005 para atender mulheres em situação de violência. Tendo como principal objetivo possibilitar às mulheres o conhecimento sobre os seus direitos, os serviços disponíveis e a orientação do local onde poderia ser feito o registro da denúncia da violência sofrida.
No começo desta gestão, o Ministério das Mulheres empenhou-se em trazer melhorias para o Ligue 180. A reestruturação do Ligue 180 foi construída com apoio da Advocacia-Geral da União e da Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Graças a uma parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Ligue 180 conseguiu uma adição de informações referentes a 1.300 serviços de apoio e proteção às mulheres, em todo o território nacional.
Atualmente, o Ligue 180 contém 2.109 serviços cadastrados, entre delegacias especializadas no atendimento à mulher, Núcleos Especiais de Defesa dos Direitos da Mulher das Defensorias Públicas Estaduais, casas abrigo, Centros de Referência de Atendimento à Mulher, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Casas da Mulher Brasileira, Serviços de Saúde de Atenção a Vítimas de Violência contra a Mulher e Patrulhas Maria da Penha.
Em abril, o Ligue 180 passou a contar com um canal exclusivo de atendimento por Whatsapp. O atendimento por aplicativo é realizado através da tecnologia de Inteligência Artificial por uma atendente virtual chamada Pagu. No primeiro contato, ela oferece opções de ajuda, sempre com a possibilidade de acionar, a qualquer momento, uma atendente da Central – cuja equipe passou a ser composta exclusivamente por mulheres desde março.
Atualmente, o Ministério das Mulheres coleta dados específicos de atendimento de violência contra as mulheres que chegam pelo WhatsApp, com números relacionados a cada tipo de violência. A produção dessas informações é fundamental para a elaboração de políticas públicas.
Em agosto, o Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, realizou a primeira etapa de capacitação das atendentes da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 sobre atendimento ético e qualificado de lésbicas, mulheres bissexuais, travestis e transexuais e de homens trans.
Brasil Sem Misoginia: Faça parte dessa iniciativa
Brasil Sem Misoginia é uma proposta de mobilização nacional de todos os setores brasileiros — governos, empresas, sociedade civil, ONGs, movimentos sociais, entidades, instituições de ensino, torcidas organizadas, times de futebol, grupos religiosos, artistas, entre outros — com o objetivo de enfrentar a misoginia – o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.
O intuito é estimular debates e reflexões sobre papéis sociais atribuídos a mulheres e homens e mobilizar a sociedade para as necessárias mudanças de comportamento dos grupos.
Para 2023, a mobilização nacional estimula que cada parceiro, especialmente as empresas, promova campanhas de informação e ações próprias no âmbito dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que tem início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra, e vai até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que também tem o objetivo de propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade.
Quatro motivos para apoiar a iniciativa Brasil sem Misoginia:
- Prevenir feminicídios, violência doméstica e violência sexual
- Combater a violência online contra as mulheres
- Apoiar mulheres em espaços de poder e de decisão
- Promover um ambiente de trabalho livre de discriminações
Participe da mobilização digital #BrasilSemMisoginia
Grave um vídeo de até 1 minuto e poste nas suas redes sociais dizendo que você apoia esta importante iniciativa do Ministério das Mulheres e que atua pelo enfrentamento ao ódio e a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. Não esqueça de usar a #BrasilSemMisoginia. Convide familiares, colegas de trabalho e amigos(as)!
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