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Depois de 10 anos, acolhido da Casa de Passagem reencontra família

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Após 10 anos de espera, finalmente, Marcelo Santos Alves, 27 anos, conseguiu reencontrar a família. Nesta semana, o acolhido da Casa de Passagem de Taguatinga falou com as irmãs e com a mãe, que moram em Gangogi, no interior da Bahia. “Não dá para descrever o que estou sentido neste momento”, disse emocionado, Marcelo.

Do outro lado da linha, Edna Silva, a irmã, pouco conseguia falar. “Não tenho palavras. Sempre foi nosso sonho. Tínhamos informações de que ele estava em Brasília, mas não tínhamos certeza”, conta a dona de casa. Depois de passar anos nas ruas, Marcelo foi inserido às seiscentas vagas de acolhimento que estão, gradativamente, sendo abertas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

“Minha ideia, é conseguir um emprego e me estabilizar para poder visitá-las assim que possível”, programa Marcelo.

A Agência Brasília noticiou no dia 18 de abril que Marcelo buscava qualquer informação dos familiares. A reportagem foi encaminhada por ele aos conhecidos em diversas cidades do interior baiano, até que chegou à sua mãe, Cláudia de Jesus.

Após esse primeiro contato, Marcelo começa a planejar o reencontro. “Minha ideia, é conseguir um emprego e me estabilizar para poder visitá-las assim que possível”, programa. “São pessoas muito humildes. Minha maior vontade, agora, é poder ajudá-las de alguma forma”, completa.

O acolhido foi inscrito no Cadastro Único para programas socioassistenciais e já deu entrada na solicitação de benefícios e auxílios. “As equipes técnicas vão analisar o caso, pois o principal objetivo é que ele supere a condição de rua, alcance seu protagonismo e possa ter autonomia para seguir o próprio caminho”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Casas de Passagem

Com o objetivo de integrar pessoas em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade, a Sedes começou a abrir casas de passagens no DF. Já são três: Taguatinga, Planaltina e Guará. A inclusão dessas pessoas segue o fluxo normal de acolhimento, via central de vagas da própria secretaria e por equipes especializadas em abordagem social de rua. Cada uma tem capacidade para até 50 pessoas. Outras unidades vão ser abertas nos próximos meses, com a meta de chegar a mais de 600 vagas de acolhimento institucional.

* Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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