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Cras buscam melhoria na prestação de serviços

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A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promoveu nesta semana a Oficina de Alinhamento sobre Atendimento Socioassistencial, com equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Samambaia.

“Esse curso focou no nivelamento de informações e sugestões dos servidores para elaboração de uma nota técnica que será divulgada para toda a rede socioassistencial”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Foi a oitava edição do curso para capacitação dos profissionais que atuam nas 29 unidades socioassistenciais, que tem a finalidade de padronizar as informações e aprimorar o atendimento, nesses centros, às famílias em vulnerabilidade social.

“Esse curso focou no nivelamento de informações e sugestões dos servidores para elaboração de uma nota técnica que será divulgada para toda a rede socioassistencial. Essa é mais uma ação para qualificar os nossos serviços e o atendimento às famílias em risco social”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Capacitação

O curso foi dividido em cinco capítulos. O primeiro foi sobre a apresentação da secretaria ao usuário, com escuta qualificada com respeito e acolhimento, divulgação das políticas públicas, programas, benefícios para o representante familiar.

Equipes dos Cras do Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Samambaia participaram desta oitava edição do curso voltado aos servidores das 29 unidades de atendimento a famílias em vulnerabilidade social | Divulgação/Sedes.

A oficina foi ministrada pela coordenadora de Proteção Básica da Subsecretaria de Assistência Social, Nathália Eliza de Freitas, que conduziu os debates com os servidores. “A intervenção do servidor no atendimento é de grande importância, pois é o momento de averiguar as necessidades das famílias e atendê-las em suas demandas”, enfatiza.

A segunda parte tratou da demanda, que é a percepção sobre questões subjetivas e perguntas direcionadas, com a observação dos vínculos familiares, preenchimento dos dados informados pelo usuário. Para o gerente do Cras Samambaia Expansão, Ricardo Carvalho, o atendimento socioassistencial acarreta mudanças nos indivíduos.

“Quando o cidadão passa por um atendimento de escuta qualificada, é nítida a transformação em sua vida, seja direta ou indiretamente”Ricardo Carvalho, gerente do Cras Samambaia Expansão

“Quando o cidadão passa por um atendimento de escuta qualificada, é nítida a transformação em sua vida, seja direta ou indiretamente. A prática de recepcionar pessoas no dia a dia traz aprendizagem para os servidores e ressignificação na vida das famílias atendidas”, afirma Carvalho.

Já o foco da terceira fase do curso foi a intervenção, que é a compreensão e a análise das necessidades objetivas e latentes de cada família, quais as ações que podem ser desenvolvidas, quais articulações com a rede que podem ser estabelecidas, além do trabalho social e de vínculos que pode ser feito com famílias e grupos.

A assistente social do Cras do Recanto das Emas, Samira de Alkimim, ressaltou que esse tipo de iniciativa é importante para os servidores terem a dimensão do impacto de um bom trabalho na vida das pessoas.

“Trabalhamos com um direito fundamental que é a dignidade do ser humano. Existem pessoas que estão privadas do básico, que é a alimentação, e quem está no atendimento acolhe essas pessoas. Mas quem está passando pela privação é o usuário, mais que um atendimento, o trabalho da secretaria é garantir sobrevivência”, pontua.

O quarto item do curso são as orientações sobre a confirmação das informações, como o servidor deve confirmar esses dados com o usuário, a inclusão das informações na base de dados e o reforço das orientações passadas, e obter o feedback, que é o retorno dado pelo usuário em relação ao atendimento.

A última etapa da capacitação foi para reforçar junto aos profissionais a importância do atendimento, que viabiliza direitos com a promoção de cidadania. A coordenadora Nathália Eliza explicou ainda sobre a importância da identificação de demandas. “Isso acaba direcionando os indivíduos para garantia de direitos, como sobrevivência e dignidade, com a finalidade de reduzir insegurança alimentar e aliviar situações de angustia vividas por famílias.”

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

Fonte: Governo DF

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