Geral
Comissão da Câmara aprova general Gislei para presidir Iges-DF
Com quatro votos favoráveis e um contrário, a Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa (CLDF) aprovou nesta segunda-feira (20) o nome do general Gislei Morais de Oliveira para assumir a presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges/DF), que foi apresentado pelo Governo do Distrito Federal. Para que o general possa assumir o cargo, o nome dele agora terá que ser aprovado pelo plenário da Câmara, em votação que deve ocorrer ainda nesta terça-feira (21).
O general Gislei foi indicado pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, ao governador Ibaneis Rocha, que concordou com a indicação. No dia 3 de setembro, o nome de Gislei foi aprovado pelo Conselho de Administração do Iges/DF. Com a aprovação, o Palácio do Buriti submeteu à Câmara Legislativa o nome do general.
Depois de quase duas horas de sabatina virtual, a comissão concluiu seus trabalhos. Votaram a favor a presidente da Cesc, deputada Arlete Sampaio (PT), e os deputados Rodrigo Delmasso (Republicanos), Jorge Vianna (Podemos) e Guarda Jânio (PROS). Foi contrário o deputado Leandro Grass (Rede), vice-presidente da Cesc.
Gestão de saúde
O general iniciou sua participação na sessão destacando acreditar no modelo de gestão do Iges/DF, onde atuou entre de 1º de abril de 2019 e 30 de outubro de 2020, quando passou por três cargos: superintendente Administrativo, diretor Administrativo e diretor de Planejamento.
Gislei lembrou que, embora não seja médico, tem experiência em gestão hospitalar. Como exemplo, citou que coordenou a acreditação hospitalar do Exército Brasileiro, quando teve a oportunidade de ampliar a experiência na área da saúde, visitando todos os hospitais da corporação.
O general também lembrou que quando ocupou o cargo de diretor de Planejamento desenvolveu um programa especial para o instituto: o Planejamento Estratégico do Iges/DF. Aprovado pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração, o plano previa a criação de um fundo de reserva que poderia ser usado em caso de atrasos de repasses financeiros e também para pagar as contas de colaboradores celetistas que fossem desligados do instituto.
Sobre as dívidas do Iges/DF, o general disse que “só tem uma maneira de pagar a dívida: gastar menos, mas é preciso identificar onde é possível gastar sem gerar prejuízo à população”.
* Com informações do Iges/DF
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