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Saúde

Brasil inaugura fábrica de medicamentos para diabetes e obesidade

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Divulgação

A farmacêutica EMS inaugurou uma nova fábrica no Brasil, especializada na produção de medicamentos para diabetes e obesidade. A unidade também produzirá semaglutida, um ingrediente ativo do medicamento Ozempic, cuja patente está em vigor até março de 2026. O pedido de registro para a produção de semaglutida já foi submetido à Anvisa.

Com um investimento de R$ 60 milhões, esta fábrica é um marco histórico, sendo a primeira do tipo no país e parte das iniciativas do governo federal relacionadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, conforme anunciado pelo ministério.

Durante a cerimônia de inauguração, a ministra Nísia destacou os benefícios para pacientes com diabetes. “Este é o primeiro medicamento produzido no Brasil para o tratamento de diabetes e obesidade de maneira inovadora, utilizando peptídeos, como a liraglutida e a semaglutida,” afirmou. Ela expressou orgulho e expectativa, ressaltando que a produção de polipetídeos sintéticos irá reduzir os efeitos colaterais e os custos, além de aumentar a autonomia do país.

Nísia também mencionou a importância dos “esforços conjugados” e elogiou a inauguração da fábrica como um exemplo do encontro entre a competência do setor privado e as políticas públicas do governo federal.

O presidente Lula descreveu o evento como “auspicioso” para a saúde no Brasil, expressando satisfação em retornar ao complexo industrial 17 anos após sua primeira visita. Ele destacou a importância do poder de compra do Estado para o desenvolvimento da indústria nacional, afirmando: “Estamos convencidos de que o poder de compra do SUS permitirá que nossa indústria farmacêutica competia globalmente. O Brasil não quer mais ser um país em desenvolvimento; queremos ser grandes. O futuro começa agora, e esta fábrica é um exemplo de que o futuro chegou à área da saúde.”

Contexto

A inauguração da fábrica faz parte da estratégia nacional para o desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, lançada em setembro de 2023. O plano prevê investimentos de R$ 57,4 bilhões, tanto do setor público quanto da iniciativa privada, até 2026.

O objetivo é expandir a produção nacional de itens prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS) e reduzir a dependência de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos estrangeiros. O ministério identificou o diabetes como uma prioridade na matriz de desafios produtivos e tecnológicos em saúde, tornando a inovação e o desenvolvimento tecnológico de produtos relacionados a essa condição essenciais para o complexo.

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