Nacional
Avaliação de Bolsonaro piora e desaprovação já é de 51,4%, aponta pesquisa CNT
Nesta segunda-feira (22), foram divulgados os resultados da 148ª Pesquisa CNT de Opinião , realizada em parceria da Confederação Nacional de Transportes com o Instituto MDA, o primeiro de 2021. O levantamento mostrou queda na avaliação do governo Bolsonaro , que atingiu 35,5% entre ruim e péssimo, além de uma desaprovação de 51,4% do desempenho pessoal do presidente.
A pesquisa, que realizou 2.002 entrevistas presenciais em 137 municípios de 25 Unidades da Federação e tem margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, mostrou queda na avaliação positiva do governo no comparativo com o último levantamento, realizado em outubro de 2020: de 41,2% para os atuais 32,9%. Já a análise negativa, que leva em conta o ‘ruim’ ou péssimo’, subiu de 27,2% para 35,5%.
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O comparativo do desempenho pessoal de Bolsonaro também registrou queda. O total de pessoas que aprovavam o presidente caiu 8,5 pontos percentuais (de 52% para 43,5%), enquanto a desaprovação subiu de 43,2% para 51,4%. De acordo com o levantamento, fatores como o fim do auxílio emergencial, as brigas com a imprensa e a priorização de pautas de costume ajudam a explicar tais oscilações.
Sobre a avaliação da atuação do Governo Federal e do presidente na pandemia , a aprovação segue em alta, com 54,3%, assim como a parcepção do grau de responsabilidade de Bolsonaro no combate ao vírus, com quase 50% das pessoas ouvidas dizendo que ele não tem culpa nenhuma no total de mortes causadas pela doença. Já na questão da vacinação , 62,8% dizem que irão tomar o imunizante.
Por outro lado, a percepção sobre temas como saúde, educação, emprego e segurança sofreram queda de avaliação. 40% das pessoas disseram crer que o cenário de empregos deve piorar nos próximos seis meses (era de 30% na última avaliação), e o pessimismo também se reflete na educação, com 33,8% acreditando em uma piora, e na saúde (38,3%).
Por fim, os três campos em que a avaliação foi mais negativa para Bolsonaro foram a questão do auxílio emergencial , com mais de 70% dos entrevistados dizendo que o benefício deveria ser retomado com o mesmo valor e apenas 12% dizendo que ele não deve continuar, a relação com a imprensa, com 64,7% afirmando que os embates públicos são ruins para o país, e a questão do decreto sobre compra e posse de armas , com 68,2% dos brasileiros se dizendo contrários às alterações realizadas na legislação que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo e de munições no Brasil.
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