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Atenção com as chuvas! Vamos prevenir a dengue
Com as limpezas de bueiros e melhorias de drenagem em vários pontos do Distrito Federal, água da chuva parada para proliferar os mosquitos Aedes aegypti não tem mais vez. Pelo menos é o que acredita o servidor Clélio Tittonel Martins, de 57 anos, vítima da dengue em 2020 e 2021. Morador do condomínio Recanto Mineiro, em Vicente Pires, ele confia que as obras em sua cidade vão servir para reduzir pontos de água parada.
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“As obras são muito importantes, mas as pessoas precisam contribuir, não deixando água parada em suas casas”, disse, ao reforçar a importância de limpar as calhas, deixar vasilhas suspensas e não acumular lixo no quintal.
O plano de combate à dengue no DF ataca as arboviroses – dengue, Zica e chikungunya – em várias frentes. A queda no número de casos de dengue, de acordo com o último boletim epidemiológico, foi de 68% e analisou o período entre 3 de janeiro e 25 de setembro deste ano.
458profissionais da Vigilância Ambiental estão envolvidos diretamente nas ações preventivas contra a dengue
Atualmente, com a infestação de mosquitos reduzida a um indicador abaixo de 1%, a transmissibilidade dos vírus despencou, diminuindo os possíveis atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e as internações na rede de saúde do DF.
Para dar continuidade à queda nos casos e internações por dengue, a Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, conta hoje com 458 profissionais envolvidos diretamente nas ações preventivas. O cuidado é considerado o principal meio de combate à dengue.
De acordo com o diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho, a prevenção é o maior objetivo neste momento. Entre as ações estão orientações educativas aos moradores, como não acumular entulho e dar fim aos pontos em que pode haver acúmulo de água.
O último boletim epidemiológico da Vigilância Ambiental acusa que, em 2021, Planaltina foi a única região administrativa a registrar aumento em número de casos prováveis, de 2.363 para 3.054, uma alta de 28,3%.
Por outro lado, as maiores reduções ocorreram no Gama e em Santa Maria, com 96,9% e 96,1%, respectivamente. No geral, o total de casos acumulados deste ano, até o momento, é de 12.439, enquanto no mesmo período do ano passado chegou a 45.100, o que representa uma queda de 73,5%.
Em Planaltina, onde houve maior incidência do número de casos, a cada 15 dias as equipes fazem vistoria em locais como ferros-velhos, quintais ou onde há acúmulo de lixo.
Se necessário, é feita a aplicação de produtos químicos de maneira estratégica: ao invés do fumacê, que é disperso pelo vento, os agentes de vigilância ambiental aplicam um produto líquido capaz de impregnar as superfícies e garantir proteção por até 30 dias.
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