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Atenção aos sinais: prevenir é sempre o melhor remédio

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Rede pública de saúde do DF conta com suporte para tratar pacientes oncológicos | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Neste 8 de abril, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer, doença que, só no Distrito Federal, teve 8.660 novos casos em 2020, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Esse número revela que a prevenção e a busca por hábitos saudáveis são mais do que essenciais a todos.

1.000 pessoas são atendidas mensalmente, em média, nas unidades oncológicas da rede pública do DF

No DF, a rede pública de saúde oferece o suporte necessário para as pessoas acometidas pelos mais variados tipos da doença. A porta de entrada para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde profissionais vão orientar da melhor forma os pacientes que apresentarem sintomas a obterem o diagnóstico correto.

Assim, neste 8 de abril e em todo o restante do ano, é importante lembrar do autocuidado e manter atenção aos sinais. Perda repentina de peso, aparição de caroços no corpo, alteração no trânsito intestinal e uma rouquidão na voz que não passa são alguns dos sintomas que podem indicar a necessidade de um acompanhamento clínico.

“Muitos não se consultam por medo da pandemia. Eles podem ir com segurança, porque as UBSs e os hospitais estão preparados para atender” Fabiana Cesário, oncologista

Caso você precise de atendimento e tratamento, a rede pública está preparada. Ela conta com três unidades oncológicas: o Hospital de Base (HB), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB). Esses hospitais atendem, juntos, mensalmente, uma média de mil pessoas. É lá que são tratados os tumores sólidos, hematológicos ou pediátricos.

Pandemia

Essa marca de atendimentos foi prejudicada pela pandemia, período em que as pessoas receiam frequentar hospitais, por conta do coronavírus (covid-19). A Secretaria de Saúde (SES), porém, destaca que as unidades são seguras e estão preparadas para atender, conforme explica a oncologista clínica Fabiane Cesário, que atua na rede há 15 anos.

“É importante frisar que as pessoas precisam procurar as unidades básicas de saúde em caso de sintoma ou suspeita”, alerta a médica. “Muitos não se consultam por medo da pandemia. Eles podem ir com segurança, porque as UBSs e os hospitais estão preparados para atender.”

Prevenção e tratamento

“Se perceber algo diferente, uma dorzinha ou nódulo, procure o médico e faça o diagnóstico. Câncer não é sinal de morte, nem motivo para ficar deprimida” Vânia Santos, paciente

A professora e corretora Vânia Santos, de 47 anos, é uma das pacientes da rede. Ela é atendida no Hospital de Base e também no Centro de Radioterapia do HRT, onde trata um câncer de mama diagnosticado em outubro de 2019. Em março do ano seguinte, deu início à série de 16 sessões de quimioterapia e já passou por cirurgia.

Neste 8 de abril, ela agradece o carinho dos profissionais e deixa uma mensagem: “Muita gratidão a todos os profissionais da saúde, com os quais tive um atendimento muito humanizado em todas as áreas. Às mulheres, peço que estejam sempre atentas, façam o autoexame. Se perceber algo diferente, uma dorzinha ou nódulo, procure o médico e faça o diagnóstico. Câncer não é sinal de morte, [nem motivo para] ficar deprimida. O câncer tem cura; e, quando é detectado de forma precoce, o tratamento e a cura vêm mais rápidos”.

Melhorias

O GDF tem investido em equipamentos e espaços para o tratamento de cânceres. Em 2020 o Hospital Regional de Taguatinga ganhou um moderno e equipado centro de radioterapia, com investimento de R$ 9,1 milhões.

R$ 119 milhões serão investidos no Hospital Oncológico de Brasília

Parte desse valor foi empregada na compra de um acelerador linear, equipamento utilizado na radioterapia. Também em 2020, o GDF inaugurou o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na 514 Sul. O local tem ampla capacidade – cerca de quatro mil atendimentos mensais –, boa parte deles direcionada a mulheres com suspeita de câncer ginecológico ou que já tenham recebido tratamento para outros tipos de neoplasias malignas.

Já no Hospital de Base, está em vias de funcionar o equipamento PET-CT. Único na rede pública, esse recurso produz imagens de alta definição para diagnósticos oncológicos. “Este é um aparelho importante que rastreia o câncer no corpo do paciente”, explica a oncologista Fabiane Cesário. “Vale lembrar que não é todo paciente que necessita fazer o teste no PET-CT. Antes, é preciso a indicação de um especialista”.

O governo local também trabalha para viabilizar o Hospital Oncológico de Brasília, com investimentos de R$ 119 milhões. O projeto consiste em uma unidade hospitalar com 172 leitos, sendo 152 de internação e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas. Exames de imagem, como mamografia, ultrassom e raios X, também poderão ser feitos no local, que terá capacidade para atender nove mil pacientes por ano.

Fonte: Governo DF

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