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Assassino do Metrô de São Paulo já havia matado a própria noiva em 1993
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O assassino do Metrô de São Paulo, Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, preso acusado de matar na última segunda-feira (26) Roseli Dias Bispo, de 46 anos, com golpes de marretas na estação da Sé já havia realizado outros atentados no mesmo local em 2005. Já em 1993, o aposentado matou a sua noiva. As informações são do portal G1 .
A mesma justificativa dada aos policiais após ter sido preso por matar Roseli – de que teria ouvido ‘vozes’ que o chamaram de “mulher ou gay” – foi o que o aposentado alegou nos crimes anteriores. Em 17 de maio de 2005, Luciano apresentou outro ‘surto psicótico’ e esfaqueou dois homens dentro de um vagão de metrô. Anos antes, em 10 de janeiro de 1993, o homem teria assassinado sua então noiva.
Luciano permaneceu preso por dois anos numa prisão comum em São Paulo e outros 18 anos internados num manicômio judiciário. De acordo com exames psiquiátricos realizados à época dos acontecimentos, o assassino não demonstrou capacidade de compreender que realizou algo reprovável e, por isso, fora considerado inimputável – ou seja, alguém que não pode ser punido criminalmente.
Seu pai, um serralheiro de 82 anos, declarou a polícia que seu filho possui um “histórico de agressões” e que tomava remédios controlados como “Olanzapina 5 mg ou 10 mg, para se acalmar”.
As avaliações mostram que Luciano foi diagnosticado com “deficiência mental, consistente em esquizofrenia paranoide, doença congênita, permanente e irreversível”. Em 2018, porém, ele deixou o Hospital Psiquiátrico de Franco da Rocha, localizado na região metropolitana de São Paulo, após novos exames demonstrarem que Luciano não apresentava mais riscos às pessoas e sua reinclusão a sociedade poderia acontecer.
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