Nacional

Após liberação, Basílica de Aparecida reúne 154 pessoas na missa da Páscoa

Publicado

em


Basílica de Aparecida reúne 154 pessoas na missa da Páscoa, após liberação de cerimônias religiosas
Foto: Divulgação
Basílica de Aparecida reúne 154 pessoas na missa da Páscoa, após liberação de cerimônias religiosas

Após a liberação atividades religiosas, a missa de Páscoa na Basílica de Aparecida reuniu 154 pessoas na manhã deste domingo. De acordo com o Santuário Nacional, os fiéis assistiram à missa das 8h, sentados com distanciamento nos bancos e com máscara. Ontem, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, concedeu uma liminar que determinou que estados e municípios não podem proibir completamente celebrações religiosas presenciais.

Na decisão, o ministro defendeu que o momento da pandemia pede cautela, mas reconheceu a “essencialidade” da atividade religiosa para dar “acolhimento e conforto espiritual”.

“Ao tratar o serviço religioso como não-essencial, Estados e municípios podem, por via indireta, eliminar os cultos religiosos, suprimindo aspecto absolutamente essencial da religião, que é a realização de reuniões entre os fiéis para a celebração de seus ritos e crenças”.

Na decisão de Nunes Marques, foram estabelecidas medidas sanitárias a serem adotadas nos templos e igrejas, como uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura e limite de 25% da capacidade do local, entre outras. Na Basílica de Aparecida, 25% representa até mil pessoas.

As celebrações religiosas coletivas estavam proibidas em todo o estado de São Paulo desde 15 de março, quando teve início a fase emergencial do Plano São Paulo de retomada econômica. A liberação das cerimônias foi tomada em meio a um período de agravamento da crise do coronavírus, com março registrando o maior número de mortes para um mês desde o início da pandemia.

Você viu?

A liminar ainda será analisada pelo plenário do STF, em julgamento sem data definida.

Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil foi intimado a cumprir a liminar, após afirmar no Twitter que não iria cumprir a decisão de liberar a abertura dos templos. Após a postagem, o prefeito virou alvo de críticas e ataques nas redes sociais.

“Em Belo Horizonte, acompanhamos o plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, escreveu o prefeito da capital mineira.

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

Cancelar resposta

MAIS LIDAS DA SEMANA

Sair da versão mobile