Goiás começa a vacinar contra a Influenza

Goiás começa a vacinar contra a Influenza

O Governo de Goiás iniciou a Campanha de Vacinação contra a Influenza em resposta ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país e ao registro de 17 casos confirmados e três mortes pela doença em Goiás. Antecipada em um mês, a campanha visa proteger a população e evitar o aumento de casos e óbito.

 

Na última semana, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou a distribuição das doses da primeira remessa do imunizante enviada pelo Ministério da Saúde, totalizando 240 mil unidades, para os municípios goianos, que dispõem de mais de 900 salas de vacinação.

 

O secretário da SES, Rasível Santos, destacou durante o lançamento da campanha em Senador Canedo a importância de buscar assistência médica ao apresentar sintomas como febre e tosse.

 

A SES tem orientado os municípios a fortalecerem estratégias para ampliar a cobertura vacinal, incluindo a realização de Dia D de vacinação, busca ativa de não vacinados e vacinação em locais como escolas e áreas indígenas, além da verificação da caderneta de vacinação.

 

A campanha protege toda a população, com foco especial nos grupos mais vulneráveis, como idosos e gestantes.

 

Vacina contra a influenza

 

A vacina contra a influenza protege contra três tipos de cepas de vírus, sendo administrada de forma segura junto com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

 

A primeira pessoa a ser vacinada foi a biomédica Gleice Zanquetin Moreira, gestante, que ressaltou a importância da imunização para proteger tanto a si mesma quanto seu bebê, convidando a todos para participarem da campanha.

 

PÚBLICO-ALVO

 

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e de salvamento, profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade;
  • Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

 

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.