Desastres naturais causaram mais de R$ 1,2 trilhão em prejuízos financeiros
O ano de 2023 ficará marcado não apenas como o ano mais quente já registrado, mas também como um período de eventos naturais extremos que resultaram em prejuízos financeiros expressivos, conforme apontado em um estudo da companhia de resseguros Munich Re. Os números revelam que os danos ultrapassaram a marca dos R$ 1,2 trilhão, superando a média de perdas dos últimos dez anos.
Além dos impactos financeiros, 2023 se destacou como o ano mais mortal em termos de desastres naturais desde 2010, registrando aproximadamente 74 mil mortes em todo o mundo, sendo que cerca de 63 mil ocorreram em terremotos. O relatório da Munich Re destaca que o rastro de destruição não se limitou a eventos climáticos extremos globais, incluindo também tempestades regionais bastante destrutivas.
Outro levantamento, realizado pela multinacional britânica Aon, especializada em gestão de riscos e resseguros, revelou que o Brasil experimentou prejuízos significativos devido a questões climáticas em 2023. De janeiro a setembro do ano passado, as perdas no país totalizaram o equivalente a R$ 2,7 bilhões, sendo cerca de R$ 1 bilhão relacionados às intensas chuvas e inundações ocorridas em junho no estado do Rio Grande do Sul.
A preocupação com os impactos climáticos persiste para 2024. A Organização Meteorológica Mundial alerta que há uma possibilidade real de que este ano seja ainda mais quente do que 2023, indicando que os prejuízos globais associados a catástrofes naturais devem continuar em níveis elevados. O aumento das temperaturas e a intensificação de eventos climáticos extremos reforçam a urgência de medidas globais para mitigar as mudanças climáticas e adaptar comunidades vulneráveis a esses desafios crescentes.
Com informações da CNBC