Integração regional e sustentabilidade marcam discurso de Tebet na Cúpula do Mercosul no Rio
A ministra relatou que, a partir do Consenso de Brasília, realizado no dia 30 de maio deste ano, quando Lula e 11 líderes da América do Sul reafirmaram o compromisso com a integração, ela criou no MPO um Subcomitê de Desenvolvimento e Integração Sul-Americana. Esse subcomitê se debruçou sobre rotas regionais, recuperando uma atribuição histórica do Planejamento. Da escuta de ministérios e dos 11 estados que fazem fronteira com a região surgiram cinco rotas prioritárias, das quais três envolvem os países do Mercosul. Nas cinco rotas, disse, as obras de logística (estradas, ferrovias, hidrovias, etc) do Brasil já se encontram no orçamento brasileiro, pois estão previstas no Novo PAC.
Essas rotas, disse Tebet, já foram apresentadas ao presidente Lula e agora formam o “PAC da Integração”. Lembrou que a integração regional "está no coração do presidente Lula", e defendeu essa agenda como fundamental para o crescimento e o desenvolvimento da região. “Sem crescimento, não haverá diminuição da pobreza, nem sucesso no combate a fome”, disse ela, acrescentando que, além do crescimento, é preciso responsabilidade fiscal, controle da inflação e, no caso do Brasil, a reforma tributária.
"A questão climática já tem e terá, de forma crescente, impacto sobre nossas economias", disse Tebet, acrescentando que o Brasil assumiu a presidência do G-20 e vai sediar a COP30, situações que permitem ao país fazer a defesa do Mercosul na agenda ambiental. Ela também lembrou que na elaboração do PPA, a população definiu a sustentabilidade como uma de suas prioridades.