Goiás atinge maior número de ocupados no mercado de trabalho
No terceiro trimestre de 2023, Goiás registrou um aumento e alcançou o maior contingente de ocupados na história, iniciada em 2012. Segundo dados do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o estado conta agora com 3,789 milhões de pessoas empregadas.
Os números confirmam um acréscimo de 26 mil ocupados em comparação ao trimestre anterior, representando um crescimento de 0,69%. Em relação ao mesmo período de 2022, observa-se um aumento de 19 mil ocupados, equivalente a um crescimento de 0,50%.
A taxa de desocupação em Goiás alcançou o patamar de 5,9%, marcando o menor índice desde o último trimestre de 2014. Isso reflete uma redução de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre precedente e de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca a consistência dos resultados como indicativo de uma gestão eficaz, enfatizando os investimentos em políticas públicas voltadas para capacitação e qualificação, proporcionando aos goianos melhores oportunidades de emprego e, consequentemente, aumento de renda.
Erik Figueiredo, diretor-executivo do IMB, celebra os avanços econômicos, salientando que, pelo terceiro trimestre consecutivo, Goiás apresenta uma renda média superior à média nacional. Além disso, destaca que o estado contabiliza, mais uma vez, o maior número de pessoas ocupadas em toda a série histórica, demonstrando a robustez da economia goiana.
No que diz respeito ao rendimento médio efetivo de todos os trabalhos em Goiás, atingiu-se o valor de R$ 2.900,00, estabelecendo um novo recorde na série histórica. Pelo terceiro trimestre consecutivo, a renda média goiana supera a média brasileira, registrando um aumento de R$ 26,00 em relação ao trimestre anterior.
Os setores que impulsionaram o crescimento da população ocupada em relação ao trimestre anterior foram: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com um acréscimo de 25 mil ocupados; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um aumento de 22 mil ocupados; e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou um incremento de 16 mil ocupados.
Por outro lado, houve redução nas atividades de serviços domésticos, com uma diminuição de 37 mil pessoas ocupadas; outros serviços, com uma redução de 9 mil ocupados; e construção, que apresentou uma diminuição de 5 mil ocupados em relação ao trimestre anterior.