Seds promove palestra sobre combate ao abuso e à exploração sexual
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi lembrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), que promoveu, no Palácio Pedro Ludovico, palestras para lembrar da data.
O público alvo foram os jovens do Programa Aprendiz do Futuro. Os temas foram o cenário cibernético, bem como os seus riscos, situações de violência, prevenção, denúncias e impactos na saúde mental.
O secretário da Seds, Wellington Matos, destacou que a data precisa ser entendida como um alerta. “Apesar de toda modernidade, dos avanços, diariamente temos notícias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. Como se combate isso? Com informação e ações”, afirmou.
Ele destacou que o Governo de Goiás tem realizado seminários, conferências e capacitações a conselheiros tutelares, professores e servidores sobre o assunto. COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL A titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, Marcella Orçai, alertou que a exploração infantil também está presente no meio virtual, por isso, a importância de se orientar sobre o uso seguro da internet.
“É essencial ter clareza de quando se é vítima, porque são situações cotidianas e, muitas vezes, o jovem está em uma teia de crime e ele nem tem consciência disso, até que chega um momento em que as coisas se complicam”, afirmou.
Já a policial civil e psicóloga Aliciana de Freitas, da Delegacia da Criança e do Adolescente de Aparecida de Goiânia, destacou que mesmo com as informações e o trabalho das forças policiais, crianças continuam expostas a situações de violência.
“Apesar de já estarmos falando sobre esse tema, de ter um dia específico, os índices de crianças que sofrem abusos sexuais ainda são muito altos. É preciso pensar sobre isso, falar sobre fatores de risco para junto com a polícia, com outros agentes, encontrarmos maneiras para proteger nossas crianças e adolescentes”, avaliou. DATA O 18 de maio foi escolhido como Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em alusão ao caso da menina Araceli, no Espírito Santo, ocorrido neste mesmo dia, em 1973. Aos 8 anos, ela foi sequestrada, violentada e assassinada. Os responsáveis não foram punidos.
Foto: Wagnas Cabral