Prefeitura de Goiânia realiza processo licitatório para contratar serviços de gestão de resíduos
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Administração (Semad), realiza, na próxima sexta-feira (5), processo licitatório para contratação de empresa de prestação de serviços de coletas de resíduos sólidos e seletiva, remoção de entulhos, varrição mecanizada e ações operacionais do aterro sanitário.
A novidade será a adoção de 24 caminhões para a varrição mecanizada das principais avenidas da capital, com previsão de alcance total de 22 mil quilômetros de vias por mês. A limpeza das avenidas evita que a sujeira migre para os canais de drenagem, o que causa entupimentos e alagamentos.
A licitação será realizada por recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), presencialmente, a partir das 09h, e atende ao Marco Legal do Saneamento Básico. A Secretaria Municipal de Infraestrutura é o órgão que detém atribuição legal para realizar a gestão pública e ambiental dos resíduos sólidos urbanos em Goiânia.
O contrato de concessão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) foi feito em caráter emergencial em 2021 e 2022, e renovado em 2023, até que se realize a licitação dos serviços, que já eram terceirizados.
O edital prevê a licitação em dois lotes, com vigência de 24 meses. O primeiro trata da varrição mecanizada, que contará com 24 caminhões, coleta convencional de resíduos sólidos urbanos, coleta seletiva de materiais recicláveis, de bens inservíveis e remoção de entulhos. O custo mensal desse lote é previsto em R$ 21,7 milhões ou R$ 520,9 milhões, ao final dos dois anos do contrato.
O segundo lote é para a gestão do aterro sanitário, que inclui serviços operacionais, tratamento ambiental dos resíduos sólidos; trituração dos resíduos de poda e massa verde e reaproveitamento como adubo; trituração e britagem de resíduos da construção civil e reaproveito em obras da prefeitura.
A estimativa é de que sejam recolhidos, mensalmente, cerca de 90 toneladas de lixo, 20 mil toneladas de resíduos da construção civil e 2,3 mil toneladas de resíduos de poda. A previsão de custo desse lote é de cerca de R$ 4 milhões por mês ou de R$ 97,4 milhões nos dois anos (cerca de R$ 48 milhões por ano).
Foto: Secom