Saúde alerta para notícias falsas e reforça importância da vacinação

Saúde alerta para notícias falsas e reforça importância da vacinação

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para notícias falsas (fake news) que circulam em grupos de aplicativos de mensagens e redes sociais, promovendo crenças negativas relacionadas às vacinas. A pasta reforça que a imunização é a melhor forma de impedir o avanço de doenças como o sarampo e a Covid-19 e orienta a população a buscar os postos de atendimento para colocar em dia as doses previstas no cartão de vacinação.

Entre as informações divulgadas, estão mentiras sobre efeitos colaterais das vacinas, questionamentos sobre eficácia e campanhas para desestimular a imunização de crianças contra Covid-19. 

No entanto, é importante ressaltar que antes de ser liberada para aplicação na população, uma vacina precisa atender a padrões de exigência de qualidade, segurança e eficácia. Toda vacina passa por vários estágios de desenvolvimento: pesquisa básica e testes não clínicos, três fases de estudos clínicos e, por fim, o registro pela Anvisa, que permite a comercialização e distribuição no Brasil.

Coberturas

A desinformação causa efeito negativo nas taxas de vacinação. O vírus do sarampo, por exemplo, doença que estava em processo de eliminação no país, retornou a circular. Em Goiás, foram notificados 15 casos da doença em 2019 e outros cinco em 2020. Em 2022, a cobertura da Tríplice Viral – imunizante contra a rubéola, sarampo e caxumba – foi de 81,28% no estado. Esse porcentual está muito abaixo do preconizado, que é de 95%. 

Vacina bivalente

A SES reforça ainda que, desde a última segunda-feira (20), todos os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde podem receber a vacina bivalente contra a Covid-19. Estão incluídos nesses grupos pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, trabalhadores da saúde, entre outros. A alteração no cronograma de disponibilização do imunizante ocorreu por causa da baixa procura.

FOTO: arquivo SES-GO