Antônio Gomide pede apoio na votação de projeto que autoriza reajuste de bolsas de pesquisa da Fapeg

Antônio Gomide pede apoio na votação de projeto que autoriza reajuste de bolsas de pesquisa da Fapeg

O deputado Antônio Gomide (PT) ocupou a tribuna, durante o Pequeno Expediente, da sessão ordinária desta quinta-feira, 28, para defender a aprovação do projeto nº 1866/22, que altera a Lei nº 16.690, de 4 de setembro de 2009. A lei autoriza a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) a conceder bolsa de pesquisa e formação científica, de mestrado, doutorado, estágio pós-doutoral e de apoio técnico à pessoa física e subvenção e transferência de capital a pessoa jurídica pública ou privada, ou a realizar projetos conjuntos. E a matéria em discussão dá autonomia a Fapeg para definir valores e prazos das bolsas.

O projeto de lei será votado em primeira sessão ainda hoje. De acordo com o parlamentar, é fundamental autorizar o pagamento das bolsas à instituição uma vez que os pesquisadores são responsáveis por alavancar e desenvolver a ciência em Goiás. "Nós reconhecemos a ciência e respeitamos as universidades. Não faz sentido existir a Fapeg sem uma valorização monetária correspondente. É questão de incentivar a inovação e a respeitar nossos cientistas, a Assembleia tem o dever de aprovar essa iniciativa", explicou aos colegas.

A proposta é oriunda de solicitação da própria Fapeg, que tem o objetivo de alterar a disposição sobre a definição dos valores e dos prazos de duração das bolsas. “Com isso, pretende-se afastar a restrição prevista à limitação dos valores das bolsas de formação científica, mestrado e doutorado àqueles correspondentes aos programas federais operados pelo Ministério da Educação (MEC) e/ou Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq)”.

A Fapeg atestou que a medida se fundamentou na necessidade de manutenção e de valorização da produção científica no estado, para assegurar aos discentes dos programas de pós-graduação sticto sensu - PPGSS, as condições de se manterem nos respectivos programas e viabilizar a própria condução dos projetos fomentados. Assim, o que se propõe garantirá a autonomia da Fapeg e do Estado na aplicação das políticas de ciência, tecnologia e inovação. A Procuradoria Setorial da Fapeg apontou a constitucionalidade da proposta e ressaltou que o texto se encontra em consonância com a legislação de regência.