Antônio Gomide questiona Governo do Estado com relação às vacinas e o RRF

Antônio Gomide questiona Governo do Estado com relação às vacinas e o RRF

Em pronunciamento durante o Pequeno Expediente, na sessão ordinária híbrida dessa quarta-feira, 9, o deputado Antônio Gomide (PT) começou o discurso dizendo que queria concordar com o colega Major Araújo (PSL), dizendo que a fala do deputado está em concordância com tudo que ele próprio tem debatido na Casa, que é o empenho, a vontade e o foco que o Governador Ronaldo Caiado deve ter no sentido de buscar a vacina (contra a covid-19).

Ele disse ainda que o governador deve ser um líder para Goiás, buscando o imunizante onde ele está. Para Gomide, o governante é eleito para fazer um planejamento, dentro de um plano de investimento para o Estado, o que não tem sido feito pelo gestor de Goiás. Em seguida registrou que espera que a CPI da covid-19 no Senado Federal possa ajudar a contar a história do que vem acontecendo no país. 

Com relação ao Regime de Recuperação Fiscal, que está sendo apreciado em segunda votação, o petista alegou que alguns deputados não querem fazer o debate, não querem expor suas ideias ou sequer, conhecem o teor do projeto. Ele entende que a Casa está dando um “cheque em branco” para a União fazer a gestão dentro do Estado de Goiás, congelar e tirar a autonomia dos poderes Legislativo, Judiciário e até do Executivo. Ele lembrou que Ronaldo Caiado insistiu de todas as formas para que Goiás entrasse no RRF. “Amanhã o Governador vai dizer: nós precisamos vender a Celg porque nós entramos no RRF, eram as ações, mas agora nós vamos ter que vender a Saneago porque a RRF exige. Não podemos fazer concurso porque o Regime de Recuperação Fiscal não permite. Como eles fizeram com a Lei do teto de gastos. Tudo vai ser desculpa da Lei de Recuperação Fiscal”, disse.

Por fim ele disse que gostaria de dar uma resposta aos deputados governistas, que ontem alegaram que é muito bom ser oposição, que somente faz criticas. E perguntou quando o governo do Estado chamou a Assembleia Legislativa para discutir o plano de gestão situação fiscal e criticou o fato do Executivo chamar apenas os parlamentares aliados para o debate de assuntos pertinentes ao Estado.