Enquanto a indústria brasileira viveu cenário de estagnação em janeiro, Goiás registrou um crescimento de 0,4% em comparação a dezembro de 2024, após ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a produção industrial goiana avançou 0,2%, e, com isso, o acumulado nos últimos 12 meses manteve-se positivo, com variação de 1,8%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (18).
No contexto nacional, Goiás se destacou entre os oito estados que apresentaram os maiores crescimentos na produção industrial em janeiro. Ao contrário da variação nacional nula (0,0%), houve geração de empregos e renda localmente. “A indústria continua sendo uma fonte vital de geração de renda e empregos para os goianos. Esse crescimento acima da média nacional demonstra o potencial de Goiás”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
O crescimento foi impulsionado por oito das treze atividades industriais analisadas. As principais contribuições vieram da fabricação de máquinas e equipamentos (77,2%) e da fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (58%). De acordo com a pasta, esse desempenho está associado à atividade das montadoras Mitsubishi Motors, Suzuki Motors e John Deere, em Catalão; Hyundai Caoa; e Caoa Chery, em Anápolis. Além disso, o governo oferece incentivos por meio do programa Pró-Goiás.
Também houve alta na produção industrial de itens farmoquímicos e farmacêuticos (17,7%) e de produtos químicos (7,5%). Durante o mês de janeiro, os produtos que mais influenciaram o aumento da produção foram: automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível; veículos para transporte de mercadorias com motor diesel; chassis com motor para automóveis; fertilizantes minerais ou químicos da fórmula NPK; preparações capilares; e superfosfatos.