Política
Alteração na organização administrativa do Estado é aprovada em segunda votação
Com 21 votos favoráveis e cinco contrários, o Plenário da Casa aprovou, em definitivo, na sessão extraordinária desta segunda-feira, 20, o projeto de lei de nº 9262/21, enviado pela Governadoria. A matéria visa modificar a legislação que estabelece a organização administrativa do Executivo bem como a lei que instituiu a Política Estadual de Atendimento ao Cidadão e criou o Programa Simplifica Goiás. A propositura agora está apta a ser sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).
O projeto objetiva modificar a estrutura organizacional das Secretarias de Estado da Administração (SEAD), da Educação (Seduc), e de Desenvolvimento Social (SEDS), também da Delegacia-Geral da Polícia Civil (DGPC), da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
A proposta prevê, ainda, a instituição, no âmbito da Diretoria-Executiva de Saúde do Servidor da SEAD, de Gratificação por Desempenho de Serviços de Segurança e Saúde (GDSSS), e estende o pagamento da Gratificação por Desempenho do Vapt Vupt (GDW) aos servidores lotados na Gerência de Infraestrutura e Manutenção Predial da Superintendência de Gestão Integrada da SEAD.
O ofício, enviado à Alego pela Governadoria, informa também que, segundo Relatório de Impacto elaborado pela Gerência de Estudos, Estatísticas e Impactos de Pessoal da SEAD, o impacto orçamentário e financeiro mensal da propositura será de R$ 589.940,01 (quinhentos e oitenta e nove mil, novecentos e quarenta reais e um centavo). E que esse valor será compensado pelo saldo decorrente da exclusão da folha de pagamento, em virtude de falecimento, rescisão contratual e aposentadoria ocorridos no período de 1º de janeiro de 2019 a 15 de outubro de 2021, de empregados públicos originários da própria SEAD e da Agrodefesa.
O documento explica, ainda, que o saldo decorrente da exclusão desses servidores da folha, resultará num valor mensal de R$ 664.771,42 (seiscentos e sessenta e quatro mil, setecentos e setenta e um reais e quarenta e dois centavos). Sendo assim, a proposta vai gerar uma economia mensal aos cofres públicos de R$ 74.831,41 (setenta e quatro mil, oitocentos e trinta e um reais e quarenta e um centavos) ou R$ 897.976,95 (oitocentos e noventa e sete mil, novecentos e setenta e seis reais e noventa e cinco centavos), ao ano.
Votaram contra os deputados Lêda Borges (PSDB), Antônio Gomide (PT), Paulo Cezar Martins (MDB), Major Araújo (sem partido) e Delegado Humberto Teófilo (sem partido).
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