Política
Selo “Sangue Bom”: matéria que tem o intuito de incentivar a doação de sangue está apta a ser analisada em 1ª votação pelo Plenário
Nos próximos dias, a proposição de nº 5632/21, de iniciativa do deputado Delegado Eduardo Prado (PL), poderá entrar em primeira fase de discussão e votação pelo Plenário do Legislativo goiano. A matéria em questão visa instituir em Goiás o selo “Sangue Bom”. Se aprovado pela Alego, o certificado será concedido às universidades, centros universitários e faculdades que estimularem a doação de sangue por meio, por exemplo, do trote solidário.
A propositura já passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde teve acatado o parecer favorável da relatora, deputada Delegada Adriana Accorsi (PT). Em seguida, a proposta teve o relatório favorável do deputado Helio de Sousa (PSDB) aprovado pela Comissão de Saúde. Agora, ela está apta para ser analisada pelo Plenário, em duas fases de votação. Avançando nessas etapas, a matéria estará apta a seguir para a sanção do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
O projeto esclarece que o selo é um reconhecimento gratuito e que não implicará no pagamento de qualquer valor financeiro aos participantes. Para a aquisição do certificado, as instituições de ensino superior devem se comprometer em organizar campanhas de doação de sangue, anualmente ou semestralmente, em parceria com o Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz (Hemogo).
“É importante ressaltar que a doação de sangue é um ato voluntário que pode ajudar a salvar muitas vidas. Em cada doação, uma pessoa doa, no máximo, 450 ml de sangue, e essa única doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. Vale destacar que, em cerca de um dia, o organismo já repõe a quantidade de sangue que foi retirada na doação”, defende o propositor.
Na justificativa da proposição, Eduardo Prado frisa que, no Brasil, a demanda crescente por sangue e seus derivados está cada vez mais preocupante. Segundo ele, a quantidade total de doadores de sangue no País corresponde, a cada ano, a menos de 1% da população. O parlamentar reitera a necessidade de desenvolver políticas públicas com foco específico no trabalho educativo da captação de doadores, “com a finalidade de esclarecer que a doação de sangue é um ato de solidariedade e de exercício de cidadania”.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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