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Mulheres assistidas pela Secretaria de Segurança ganham cestas básicas

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A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) recebeu, nesta semana, 15 cestas básicas para serem entregues às assistidas que estão sob medidas protetivas e inseridas em um dos programas de proteção da pasta, o Viva Flor. A doação dos alimentos foi feita pela Fundação Banco do Brasil, pelo programa Proteja e Salve + Vidas.

A necessidade de recebimento dos donativos foi identificada por servidores da Subsecretaria da Prevenção à Criminalidade (Suprec), da SSP, responsável pelo acompanhamento sistemático dessas mulheres.

“Mensalmente, os servidores da Suprec fazem contato com todas as assistidas. Além da preocupação com a segurança, os servidores atentam-se às necessidades diárias, principalmente durante a pandemia, em que muitas perderam empregos e, consequentemente, o sustento familiar. A partir da identificação da necessidade, a Suprec realiza a mobilização necessária para atender as demandas que surgem. Os alimentos já começaram a ser distribuídos”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.  

A necessidade de recebimento dos donativos foi identificada por servidores da Subsecretaria da Prevenção à Criminalidade (Suprec) | Foto: Divulgação/SSP

De acordo com o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira, o objetivo da ação é mostrar às assistidas que não estão sozinhas neste momento.

“Esta é uma ação conjunta para minimizar a situação das assistidas que estão passando por algum problema de ordem econômico-financeira, agravados pelo momento pandêmico. Estamos sempre em busca de parceiros com objetivos comuns, que é melhorar a qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. Nesta ação, contamos com o programa Proteja e Salve + Vidas, que tem atendido o DF e outros estados”.

A campanha de ajuda humanitária Proteja e Salve + Vidas, da Fundação BB com parceria do Banco do Brasil e empresas do conglomerado, já distribuiu mais de 10 mil toneladas de alimentos, além de itens de higiene, limpeza e proteção individual em todos os estados brasileiros e DF.

“A iniciativa promove a compra da produção do agricultor familiar, que atualmente enfrenta dificuldades de comercialização, para a montagem de cestas de alimentos e entrega às famílias que mais precisam. O projeto Viva Flor, vem ao encontro da Proteja e Salve + Vidas, no âmbito de conectar as pontas da cadeia produtiva, quem planta com quem tem a necessidade básica. A ação no DF conta com a parceira da Astraf, associação dos agricultores, localizada em Sobradinho”, afirma a consultora da Superintendência Comercial Especializada DF do Banco do Brasil, Nathalia Fazollo.

Viva Flor

Atualmente, o Programa de Segurança Preventiva para Ofendidas em Medida Protetiva de Urgência – Aplicativo Viva Flor, atende 115 mulheres em situação de violência doméstica, sob risco de violência extrema. Elas recebem acompanhamento da equipe técnica responsável e por meio do aplicativo instalado no próprio celular possuem acesso ao atendimento prioritário de emergência das forças policiais em caso de violência ou grave ameaça perpetrada pelo agressor. A ação foi lançada em 2017 pela SSP e atende a todos os juizados de violência contra a mulher e tribunais do júri do DF.
 

A decisão por esse tipo de medida é tomada, durante audiência, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), bem como comunicada à SSP para cumprimento. Ou seja, quem define o caso e por quanto tempo a ferramenta poderá ser utilizada pela mulher protegida é o poder Judiciário. Por razões de segurança da vítima, as características do dispositivo que, de fato, será instalado no celular são preservadas.
 
Na prática, quando a protegida se sente ameaçada, ela recorre ao aplicativo e, logo na sequência, um alerta é emitido para o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), localizado no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), com serviços disponíveis 24 horas por dia. Informações como nome, endereço e o caso concreto são fornecidas pela Justiça, após audiência, e aparecem na tela do operador, a fim de otimizar a identificação da assistida e garantir maior celeridade no atendimento.
 
No momento em que a situação é repassada aos atendentes, uma viatura é acionada para se deslocar até o endereço onde a mulher estiver. Isso é possível graças à tecnologia de georreferenciamento que dá a localização exata do chamado.
 
Cooperação

Além das secretarias de Segurança Pública e da Mulher, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, o TJDFT, o Ministério Público do DF e a Defensoria Pública do DF integram a rede de parceiros no Programa de Segurança Preventiva para Ofendidas em Medida Protetiva de Urgência – Aplicativo Viva Flor.

* Com informações da SSP/DF

Fonte: Governo DF

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