Política
#Eudenuncio
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O assédio sexual no trabalho acontece quando o agressor usa de cargo superior para constranger a vítima e obter vantagem sexual. O ato, que é considerado crime pelo artigo 216A do Código Penal e prevê pena de detenção de 1 a 2 anos, é o tema de destaque da série #EuDenuncio, nas redes sociais da Assembleia Legislativa de Goiás.
A publicação desta terça-feira, 8, alerta para as diversificadas formas em que o assédio sexual no ambiente de trabalho ocorre. É considerado crime de assédio: insistir em convites indesejados; chantagear a vítima com promoção ou ameaça de demissão; fazer insinuação explícita ou velada de tom sexual; prometer tratamento diferenciado; enviar mensagem ou e-mails com teor sexual sem consentimento; fazer comentários sobre o corpo ou roupa da vítima.
É muito importante conscientizar a população sobre os casos de assédio e as formas de se proteger e denunciar. Por isso, nas redes sociais da Assembleia Legislativa, toda terça-feira tem novas publicações relacionadas a esse assunto. A prática tem consequências graves para quem sofre, prejudica a produtividade e pode deixar traumas permanentes. Criar um ambiente de trabalho seguro e oferecer assistência adequada às vítimas são passos importantes para combater esse tipo de crime. As denúncias podem ser feitas na delegacia mais próxima ou ainda no Ministério Público do Trabalho, por meio do site: mpt.mp.br.
Informar para combater o assédio é uma campanha desenvolvida pela Alego. A série surgiu após iniciativa do deputado Thiago Albernaz (Solidariedade), que viu a necessidade de debater o assunto depois de receber números alarmantes relacionados ao tema, que foram apresentados pelo grupo Mais Mulheres, que faz pesquisas e ações sobre a temática.
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