Geral
Comunicação acessível nas redes sociais da Educação
Apenas em 1% dos sites é possível encontrar acessibilidade, segundo dados do IBGE
O aposentado José Ávila de Paula perdeu a visão aos 35 anos de idade. “Minha perda foi progressiva, eu já sabia que tinha uma má formação da retina e enxergava cada vez menos”, conta. “Um dia, tudo se tornou escuridão. Mas não me deixei abater, busquei autonomia”.
Pensando nas pessoas com deficiência (PcDs), a Secretaria de Educação (SEE) passou a usar a legenda acessível a fim de contribuir para a acessibilidade e a participação plena e efetiva dessa população. O recurso possibilita a descrição da imagem, fotografia ou arte presente nas redes sociais. Para sinalizar, podem ser usadas as hashtags #ParaCegoVer; #LegendaAcessível; #ParaTodosVerem ou #DescriçãoDaImagem.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24% da população brasileira possui alguma deficiência, mas a acessibilidade é oferecida apenas por 1% dos sites. “Recursos inclusivos para falar com o público são importantes porque possibilitam o acesso das pessoas com deficiência à comunicação e informação, o que tem implicações no processo de autonomia”, explica a pedagoga Ada Lima.
Redes sociais como o Facebook e o Instagram já oferecem um espaço destinado à legenda acessível. Desse modo, a descrição não precisa estar necessariamente na legenda. Para conferir essa inovação, acompanhe as redes sociais da SEE, nos canais EducaDF no YouTube, no Facebook, no Instagram e no Twitter.
*Com informações da Secretaria de Educação
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