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Sem festas e blocos, parques fazem o Carnaval do brasiliense
Era para a advogada Hannah Furtado, de 31 anos, estar se preparando para acompanhar algum bloquinho de Carnaval na manhã deste domingo (14). Como religiosamente fazia nos últimos anos, ela se juntava a um grupo de amigos e aproveitava os quatro dias em festas espalhadas pela cidade. Hannah diz adorar Carnaval, mas este ano, órfã da folia – assim como todo brasiliense por causa da pandemia do novo coronavírus – trocou a latinha de cerveja na mão por uma água de coco, que tomou depois de correr no Parque da Cidade D. Sarah Kubitschek.
A moradora do Cruzeiro Novo é uma das milhares de pessoas que investiram no lazer e na prática de esportes em parques e vias públicas para ocupar o tempo e se distrair neste feriadão sem folia. Os amigos que a acompanhavam nos outros anos foram para Pirenópolis, e ela aproveitou para ficar e estudar para um concurso. “O parque é uma opção legal e segura para curtir parte do dia e não ficar só trancado dentro de casa”, diz ela.
A oferta de parques ecológicos e vivencias e áreas públicas voltados ao lazer é grande em Brasília – são quase 30 deles espalhados pelo Plano Piloto e outras regiões administrativas. A maioria tem acesso gratuito.
A militar do Corpo de Bombeiros do DF Jéssica Dornelas, de 29 anos, também queria folia no final de semana, mas teve que se contentar com recreações mais suaves este ano. O Parque da Cidade foi seu refúgio, sem aglomerações e ao ar livre. “Gosto de vir para cá e este ano meu Carnaval está sendo aqui”, disse.
Águas Claras e W3 Sul
Criado em 2000, o Parque Ecológico de Águas Claras é contornado por longas e largas trilhas, ideais para praticar corrida e caminhada. Por lá, a reportagem da Agência Brasília encontrou o casal de empresários Cristiane e Ronaldo Machado, de 46 anos cada um. Normalmente alheios à folia de Carnaval, eles aproveitaram os dias livres de recesso para correr por lá, ainda que com a manhã nublada. “Além de ótima estrutura, o acesso é de graça, o que faz daqui do parque uma opção legítima e democrática de lazer”, acredita Cristiane.
Há também quem optou por curtir o domingo de Carnaval ao ar livre, porém fora dos parques. Morador da 709 Sul, o corretor de imóveis Jader Goodson, de 53 anos, aproveitou a tranquilidade do Viva W3 para caminhar com o cachorro Chico na W3 Sul.
Morador da região desde que nasceu, ele diz ser um entusiasta da iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) em fechar parte da via para práticas esportivas e lazer aos domingos e feriados. “Acho isso aqui uma maravilha para caminhar. Tinham que fechar a W3 Norte também”, defende ele, que frequenta o Viva W3 semanalmente desde que o projeto foi lançado, em junho de 2020.
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