Distrito Federal
Novacap continua limpando estragos provocados pela chuva
A malhação praticada na manhã deste sábado (30) pelo aposentado Joel Ferreira, 82 anos, no Ponto de Encontro Comunitário (PEC) da 106 Norte foi embalada pelo som da motosserra. Quatro dias após o temporal que atingiu o Distrito Federal com ventos de até 71 quilômetros por hora, o GDF ainda trabalha para limpar os estragos causados pela chuva.
Equipes da Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap) passaram o dia podando árvores e recolhendo galhos espalhados pelas calçadas e ruas. A região mais atingida foi a Asa Norte, onde há registro de queda de árvores e galhos em mais de 50 quadras residenciais. Os trabalhos deste sábado se concentraram nas SQNs 105, 106, 108, 109, 306, 308, 404, 408 e 203/403, além da quadra 705 do Setor de Habitações Coletivas e Geminadas Norte (SHCGN).
As equipes também fizeram a limpeza da L2 Norte e no final do Eixo L Norte. Além disso, foram realizadas ações no canteiro central do Eixo Monumental, perto do Centro de Convenções, no Parque da Cidade e até no Sudoeste e no Setor de Oficinas Sul (SOF Sul). No Eixo Monumental, foram encontradas, aproximadamente, 38 árvores caídas e no Parque da Cidade, cerca de 35. Também houve queda de árvores, em menor escala, no Lago Norte e no Setor Park Sul.
552servidores da Novacap trabalham diariamente para elminar os estragos do temporal
A Novacap destacou 552 servidores para a ação em cada dia de serviço. Na equipe estão engenheiros, técnicos, fiscais, encarregados, operadores de motosserra, auxiliares de serviços gerais e motoristas, que se dividiram em 30 equipes e atuaram na poda de galhos com risco de queda, supressão e remoção de árvores e folhagens caídas. O diretor de Urbanização da companhia, Sérgio Lemos, acredita que, até o fim da próxima semana, a limpeza do DF estará concluída. “A chuva não atingiu apenas o Plano Piloto, mas também regiões administrativas como o SIA, o Guará e o Sudoeste.”
Rua interditada
Na 106 Norte, parte da rua W1 Norte (a rua que passa entre as quadras 100 e 300), passou o dia interditada para os carros por causa da quantidade de galhos caídos no chão. Morador da 306 Norte há oito meses, Joel Ferreira, contou que foi a primeira chuva forte que presenciou em Brasília. “Eu morava no Rio de Janeiro, lá chovia bastante. Aqui foi o primeiro temporal que presenciei, mas falei com pessoas que moram aqui há 60 anos e disseram que nunca viram uma chuva como aquela”, disse. “Desde o dia da chuva estão limpando por aqui.”
Morador da 408 Norte, o taxista Humberto Barbosa, 53 anos, estava trabalhando na hora que choveu, mas encostou o carro quando a precipitação ficou mais forte. Ele relatou que viu árvores caídas em cima de carros e presenciou uma árvore que quase atingiu um motoqueiro ao cair. “Nasci em Brasília e nunca vi tanta árvore no chão”, disse.
Na quadra onde ele mora, o trabalho da Novacap se concentrou no gramado entre bloco N da 408 e o O da 407, onde há árvores muito altas, cheias de galhos quebrados. Durante o recolhimento dos galhos que se quebraram e caíram durante a tempestade, a Novacap encontrou espécies de árvores que não são produzidas ou plantadas pela companhia.
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